sexta-feira, 30 de maio de 2008

tudo depende de tudo. o meu trabalho é sorrir e ser paciente. faço isso sem pudor algum. perco muito de minha credibilidade por isso, mas eu prefiro dinheiro a credibilidade, o que me aproxima bastante das prostitutas. prostitutas são mulheres que não se importam com a credibilidade pois mentem para todos. todos têm pirocas hedionda e são gostosos que fodem como atores de filmes pornô, que por sinal não alugo pois inventaram o youporn. nunca nenhuma prostituta sem credibilidade me disse que possuo uma piroca hedionda e trepo como ator de filme pornô. perto da minha casa tem um lugar chamado 484. lá existem prostituas que não se importam com a credibilidade e mentem pra todos. tenho vontade de ir lá ser enganado por prostitutas sem credibilidade, mas vontade é coisa que dá e passa, como eu, que passo todos os dias em frente ao 484 e acabo decidindo gastar meu dinheiro em videogame e jujubas, o que me aproxima dos gays. gays são pessoas com comportamentos diferentes da maioria. a maioria agiria pelo instinto sexual, o que os aproximam dos animais. animais são seres que agem pelo instinto pq não são inteligentes, mas podem ser educados um dia, oq os aproximam de crianças. crianças são pessoas pequenas que ainda não aprenderam a agir pelo instinto sexual, que choram quando estão tristes e sorriem quando estão felizes pq ainda não sabem falar. depois de um tempo, elas crescem e passam a chorar e sorrir com menos freqüência, pq aprendem a falar com facilidade, o que os aproximam de papagaios. papagaios são aves que aprendem a falar com facilidade devido ao ambiente em que vivem. no geral, aprendem a pedir coisas e proferir palavras de baixo calão quando não são atendidas, o que as aproximam de seres humanos, que assim como eu, vc e sua mãe, somos gananciosos, sem credibilidade, egoístas, influenciáveis, egocêntricos e principalmente mentirosos, quando dizemos que dá pra ser feliz sozinho.

obs.:
- Esse fim de semana o barco vai embora. Vai navegar no imaginário coletivo. O bom é saber que fizemos parte desta viagem

quinta-feira, 29 de maio de 2008

AH, É EDMUNDO!

Sou vascaíno. Apaixonado por futebol. Poderia ter me tornado torcedor de outro time, vá explicar os caminhos da vida. Mas meu tio/primo era vascaíno, meu pai é mulambo (flamenguista)... pronto, não tem explicação. Mas não quero falar do Vasco agora. Quero falar de futebol. E estive pensando no Edmundo, que pode ser tanto sinônimo de Vasco quanto desse esporte que, sinceramente, de bretão não tem nada. Futebol rima com Brasil.
Ontem, Edmundo perdeu o pênalti contra o Sport e o Vasco foi eliminado. Em pleno São Januário, lotado de torcedores que, esperançosos, não podiam pensar com frieza. Eu também não pude, pois sou torcedor apaixonado também. Mas, hoje, parei para pensar, depois de ver o Animal, com olhos chorosos, dizendo que ia parar, dizendo que não agüentava mais essas emoções... Ontem, sofri por causa dele, mas hoje estou feliz pelo mesmo motivo. Parece contraditório?
Contraditório é torcer por quem não demonstra paixão nenhuma por mim, torcedor. Por quem só quer dinheiro, fama e poder. Ei, calma aí, não sou um utópico e ingênuo que não quer dinheiro. Quero sim, quero viver bem, viajar, aproveitar. Só não preciso é de exageros, de abuso, de ostentação.
Cansei. Cansei de ver os jogadores, profissionais da bola, virarem as costas pra mim com um simples aceno do velho mundo. De ver minha seleção formada por jogadores que, de brasileiros, só têm a certidão de nascimento. De ver o atleta que beija o escudo de um time menos de um ano depois de jurar amor exatamente ao rival. Além disso, de dirigentes que enriquecem com isso, com a ganância e a voracidade dos atletas. E com essa minha paixão, até. Nem venham me acusar, e afirmar que eu devia era parar de torcer então. Não esqueçam: paixão sim, e tenho direito a ela. Não vou deixar de querer, de acreditar, de torcer porque alguns se aproveitam do futebol. Preciso, preciso sentir a torcida gritando, o estádio tremendo, o cara do meu lado, que nunca havia visto, chorando de alegria com um gol. Que seja de tristeza, pois isso é parte também. É até importante, caramba.
Poderia citar muitos, muitos caras. Bons caras. Que equilibraram a paixão com o profissionalismo, com o seu ganha-pão. O Roberto, Dinamite, comemorando seu último título como profissional, o Campeonato Carioca de 1992 (tinha só 8 anos e foi aí que me dei conta de que era vascaíno), ou o Zico, que só vi jogando ao vivo com a camisa do Vasco, num amistoso contra o La Coruña, em que o Vasco perdeu por 2x0 e era a despedida do Roberto... o mesmo Zico que foi algoz do meu Vasco tantas vezes. Mas, e daí? Não deixaria de admirá-lo por isso. Sorte dos flamenguistas. Tenho amigos mulambos, muitos por sinal. São meus rivais no futebol, não meus inimigos na vida. E, por tudo isso, desejo que o Edmundo não pare agora. E, se quiser, batendo seus pênaltis. São jogadores assim que reacendem minha paixão. Gente que é humana, erra, acerta, mas que demonstra paixão. Que vibra. E sofre, como eu sofro. Não é como alguns por aí, frios, milionários. Que parecem que jogam – e vivem – pelo dinheiro, só por ele. E nem aqui moram mais. Ganham em um ano o que eu provavelmente não ganharei em toda minha vida. Claro, eles têm esse direito. Mas eu também tenho o direito de ter como ídolo alguém mais vibrante, mais humano até, como eu e tantos outros, apaixonados por futebol.
Profissionalismo nunca atrapalhou. Ele é fundamental. Mas, essa frieza, essa voracidade financeira, ah!, isso não é ser profissional. E, lembremos: amador é adjetivo, e significa “aquele que ama”. Por que aceitar que profissional é quem deixou de amar?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sabonete

um sabonete. noventa gramas de mistura de seboato de sódio, glicerina e fragrância que podem mudar uma vida. a vida da minha prima mudou nove meses depois de um acampamento onde acamparam dentro dela. tem gente que muda depois de um câncer no pulmão ou uma bala alojada dentro do fêmur. mas, pelo jeito, você não. talvez um sabonete mude a sua vida.
eu tinha um vizinho que perdeu o fígado pelos bares da baixada. na baixada existem mais bares do que casas, só não há mais bares do que igrejas evangélicas e só não há mais igrejas evangélicas do que matadores, mas igrejas evangélicas servem para mudar a vida de matadores e pessoas que estão para perder o fígado em bares, logo, não me incluo na turma. nem dos matadores, nem dos cachaceiros e nem dos que freqüentam igrejas evangélicas. não me incluo nessa turma e nem na turma dos que se reúnem pra contar historinha triste, se fazer de vítima "iludida". gente muito triste é um saco. prefiro o tédio dos mau humorados ao olhar triste dos infelizes amargurados. gente presa ao passado é um saco. queria que um tiro no fêmur mudasse essa postura do ''ser'' infeliz. um câncer no pulmão, uma igreja evangélica ou então só um sabonete. noventa gramas de seboato de sódio, glicerina e fragrância.
tem gente que precisa de tragédias ou milagres pra mudar de vida. acredito em cada fato. acredito em cada furacão que arremessa crianças contra o nada. em cada aparição de um santo qualquer. santa fé. acredito em tudo. acredito também nos sabonetes, e prefiro. prefiro acreditar na capacidade mágica de lavar a moral e seguir em frente. e assim a gente vive.


automatically generate
visiting from:
ORKUT: 23 click here for details
GOOGLE: 11 click here for details
BLOGSPOT: 91 click here for details
OTHERS: 156 click here for details

terça-feira, 6 de maio de 2008

completamente indevido

a mulher que eu amo é linda. embora, ao lado dela, eu inutilize 70% da minha inteligência, capacidade de raciocínio lógico e discernimento do imbecil, e ainda assim ela me fascina. durante toda minha vida nunca tive tantas mulheres quanto os outros achavam que eu tinha, embora tenha tido as mulheres que os outros achavam mais improváveis. no final do ano passado percebi que, se contasse por alto, não me lembraria de todas as mulheres com quem fiz sexo. se eu parar pra pensar e analisar detalhadamente me lembro, mas assim por alto não. e é extremamente compreensível afirmar que fiquei feliz nesse momento único de minha jornada ordinária.

ao longo do meu passado, em que estive solteiro, de todas as mulheres que pecaram contra a minha castidade, teve uma que foi indiscutivelmente a melhor. todas as vezes que fazíamos sexo sempre tive a clara impressão de que ela me fodia bem mais que eu fodia com ela. e isso era lindo. ela gostava de apanhar e me pedia gritando que eu batesse com força. bater pode ser uma coisa legal mas, como eu nunca gostei de apanhar, paramos de sair depois de vários confrontos e após ela ter dito que me amava. nenhuma pessoa com bom senso pode amar alguém que bata na sua cara. eu não argumentei isso com ela.

passei algumas semanas saindo com uma mulher que já é mãe. apesar dos seus 20 anos ela acabou me confessando que tinha apenas uma filha porque, na verdade, já havia abortado outras duas. logicamente eu me assustei com toda essa fertilidade e desde então não me arrisquei mais. hoje ela não fala mais comigo. confesso que me lembro saudoso das noites que ela me proporcionou.

houve uma mulher que reencontrei depois de anos e estava noiva. foi tudo muito rápido. da adição no MSN a subtração dos meus fluidos corporais foram dois dias. e ela estava noiva. ela dizia que sempre me amou e estava confusa com o reencontro. eu gostei disso. depois que fizemos sexo ela não falou mais nada e não saímos mais nenhuma vez. e eu gostei muito mais disso. o que ela queria mesmo era me dar e eu achei isso lindo. senti que aquilo era a revolução chegando com 48 anos de atraso, mas era a revolução. lindo.

durante toda a sua vida você vai ter quatro ou cinco ocasiões pra ser realmente inesquecível na vida de alguém. todas as outras ocasiões você só conseguirá mesmo é ser totalmente ordinário e indevido. sendo assim tenho, por verdade, 10 anos praticando a arte suprema de ser ordinariamente indevido. e me desculpe se por ventura cruzei teu caminho nesse meio tempo. era completamente indevido.

obs.: antes das críticas, é só um breve relato pra mostrar q, qdo encontra alguém, qualquer um muda... agora abaixem as pedras.